O AFRO-BRASILEIRO ENQUANTO DEMANDA DO CRAS-ESTAÇÃO. MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ DO RIO PARDO
Resumo
Esta pesquisa tem por objetivo desvendar a realidade vivenciada pelo afro-brasileiro junto ao CRAS – Estação, no município de Santa Cruz do Rio Pardo, estado de São Paulo, realizada no período de fevereiro a outubro de 2008. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e quantitativa, cuja análise se dá através do método descritivo, O universo é constituído por 800 sujeitos participantes dos programas do CRAS- Estação, e os 9 profissionais que atuam no CRAS. A amostragem é 3% desse universo de usuários e os 9 profissionais que atuam nessa realidade. Os instrumentais utilizados é a documentação, a entrevista semi-estruturada num formulário para usuários e, questionário para os profissionais. Os resultados demonstram que são sujeitos de ambos os gêneros, com idade de 10 a 21 anos, que convivem com renda até dois salários mínimos. Sofrem preconceitos, conhecem superficialmente o sistema de cotas e o Serviço Social através do projeto Crê Ser. Os profissionais conhecem o sistema de cotas e reconhecem o preconceito enraigado no cotidiano dessas pessoas. Conclui-se que reconhecem o preconceito e que o país não vive uma democracia racial e vê o Serviço Social como filantropia.
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