INCLUSÃO ESCOLAR DA CRIANÇA COM IMPLANTE COCLEAR

MARCIA REGINA MARTINS, SUELLEN CHIODA DE AGUIAR, JOSIANE FERNANDES LOZIGIA CARRAPATO

Resumo


Este estudo tem como objetivo evidenciar como se dá a inserção da criança usuária de Implante Coclear (IC) nas escolas públicas e privadas e as possíveis dificuldades dos educadores. Trata-se de um estudo qualiquantitativo, cujo universo envolve trinta e cinco famílias de crianças entre 6 a 12 anos incompletos, de ambos os sexos, residentes em Bauru/SP e com IC, em atendimento no Centro de Pesquisas Audiológicas (CPA) e trinta e cinco professores, responsáveis pelo acompanhamento pedagógico das mesmas, realizado no período de fevereiro a outubro de 2013. Os instrumentais de coletas de dados foram a observação, a entrevista e o questionário. Os resultados apontam que, as principais preocupações das famílias se referem ao próprio aprendizado, envolvendo leitura, escrita, compreensão da explicação do professor, além da preocupação com a autonomia da criança em seu desenvolvimento e dificuldades de interação com colegas de classe. Em relação às informações e vivências dos professores, nota-se que os educadores não tiveram opção em participar da educação inclusiva. Há receio e 

preocupação em não conseguir transmitir com clareza as informações, falta de tempo para se dedicar ao aluno com IC e falta de treinamento específico para se trabalhar com esta realidade.

Apesar das dificuldades, acreditam no potencial das crianças e entendem que a inclusão do aluno com IC é um direito conquistado. Conclui-se que a educação inclusiva depende das políticas educacionais que valorizam a formação dos professores e preparam o ambiente escolar para o desafio de educar a todos.  


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